quinta-feira, 7 de junho de 2012

Ponto de Vista

 E os 10% para educação? A meritocracia desqualificada.

Por: Luiz Thomaz Nunes


    Levantemos as mãos para o alto e oremos. Assim dizia um sábio qualquer: “o maior cego é aquele que não quer ver.”.  Oremos para que o Brasil enxergue, sobretudo, a realidade que nos cerca, a ilusão que é o Ensino Superior Público.
   Hoje em dia é muito comum pessoas vincularem Ensino Superior de qualidade às universidades publicas. O governo diz: “educação de qualidade é um direito de todos” e, com o intuito de preservar o belo lado filantrópico nacional que, com o pagamento de impostos não faz nada mais que sua obrigação, cria um programa de expansão  para o número de vagas nas Universidades Federais de ensino, cujo nome não pode ser pronunciado em vão.
   O número de vagas aumenta, a demanda aumenta, o custo aumenta, mas e os professores? Permanecem os mesmos. Meia dúzia de gatos pingados que, se portam muitas vezes como heróis. Suportam a carga diária de trabalho atuando como pesquisadores, orientadores e professores. É claro que, sob a luz de um olhar econômico, muitos diriam que recebem bem e não fazem mais do que coisas relativas à profissão escolhida. Entretanto, não vejo nada de tão excepcional em um Doutor, que estudou vinte anos para chegar onde está, ganhar um salário relativamente bom, enquanto há em Brasília, políticos que recebem o dobro para fazer nada e alguns sequer concluíram normalmente o Ensino Médio.
   Deixando de lado a parcialidade, não são apenas os problemas sobre carreira e carga de trabalho docente que estão em jogo, também há problemas que, com o mínimo de esforço, poderiam ser solucionados a muito curto prazo. Entretanto, como nem tudo que reluz é ouro, podemos supor que, no Brasil, as coisas nunca são tão simples quanto parecem. Várias universidades e institutos sofrem de problemas que a cada dia dificultam o desenvolvimento e a atuação de todos – alunos, professores e técnicos-.
   Não precisamos ir tão longe para vivenciar tal precariedade e negligência. Basta irmos ao ICSA (Instituto de Ciências Sociais Aplicadas – UFOP/Mariana) para nos depararmos com o problema da falta de água potável nos bebedouros.
Por esses e tantos outros problemas já citados incansavelmente por toda população nas redes sociais, hoje, dia 05 de junho de 2012 alunos e professores de várias Universidades e Institutos Federais foram a Brasília, na Marcha pela Educação, com o intuito de reivindicar suas causas que, sobretudo, dizem respeito aos 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação – que engloba o ensino em todos os âmbitos e etapas de desenvolvimento da criança e do adolescente-, reestruturação da carreira docente e melhores condições de trabalho nos Institutos Federais.
   A estimativa era de que participassem mais de 30 mil pessoas, entretanto, a contagem foi de aproximadamente 15 mil, segundo notícias fresquinhas. Estão errados os que acham que as reivindicações dizem respeito apenas aos estudantes e trabalhadores das instituições, pois a educação diz respeito a todo e qualquer cidadão, de maneira geral, sem exceção.   Por isso, cidadãos, vamos à luta! Onde estão os 10% do PIB destinados à educação? E a copa do mundo? Enquanto eles te exploram você grita gol? Está na hora de desligar a televisão e abrir a cabeça pois a copa do mundo não beneficia ninguém, não precisamos fazer bonito lá fora, precisamos é de um ensino de qualidade, que beneficie a todos os brasileiros.


Fonte: https://www.facebook.com/groups/greve12/

sábado, 2 de junho de 2012

Na UFOP

Nota da Reitoria da Universidade Federal de Ouro Preto à comunidade acadêmica       

  

A reitoria da UFOP recebeu ofício do presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Ouro Preto – ADUFOP, Prof. David Pinheiro Júnior, informando que, em assembleia realizada no dia 15 de maio de 2012, a categoria deflagrou greve por tempo indeterminado a partir do dia 17 de maio de 2012.

Por meio desta nota pública, a Reitoria da UFOP vem reafirmar a posição já manifestada pelo vice-reitor, Prof. Antenor Rodrigues Barbosa Júnior, de reconhecimento da legitimidade das demandas constantes da pauta de reivindicações, no que concerne à carreira e à valorização da categoria docente, bem como à justeza das reivindicações por melhores condições de trabalho.

Em 21 de maio do corrente, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE recebeu representantes do comando local de greve, que apresentaram uma nota contendo os dois eixos principais de reivindicações: [1] Reestruturação da carreira docente e [2] Valorização e melhoria das condições de trabalho na UFOP.

Considerando a extensa pauta daquela reunião, que abrangia 26 itens, não foi possível proceder a uma análise mais profunda do assunto; entretanto, a partir de agora as reivindicações passam a constar permanentemente da pauta do CEPE, em suas reuniões subsequentes.

O presidente do Conselho, Prof. João Luiz Martins, reafirmou a disposição da Reitoria de imediatamente abrir negociações para tratar da pauta local, que ainda é aguardada. Nesse sentido, foi emitido ofício ao Sr. Presidente da ADUFOP, informando os nomes dos representantes da Administração Central designados para participar da mesa de negociações.

Por fim, considerando a justeza das reivindicações preliminares, o reitor João Luiz Martins afiançou que não haverá, por parte da Administração Central, qualquer retaliação aos integrantes do movimento.

Ouro Preto, 22 de maio de 2012.

Prof. Dr. João Luiz Martins

Reitor da Universidade Federal de Ouro Preto
 
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Lembrete:

Maiores informações sobre a Greve dos docentes em:
 

CARTA ANDES-SN


Carta do ANDES à sociedade Brasileira esclarecendo os motivos principais de deflagração da greve dos docentes.

À Sociedade Brasileira,

Por que os(as) professores(as) das Instituições Federais estão em greve?

A defesa do ensino público, gratuito e de qualidade é parte essencial da história do Sindicato Nacional das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), assim como a exigência da população brasileira, que clama por serviços públicos, com qualidade, que atendem às suas necessidades de saúde, educação segurança, transporte, entre outros direitos sociais básicos.
Os(as) professores(as) federais estão em greve em defesa da Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade e de uma carreira digna, que reconheça o importante papel que os docentes têm na vida da população brasileira.
O governo vem usando seguidamente o discurso da crise financeira internacional como justificativa para cortes de verbas nas áreas sociais e para rejeitar todas as demandas feitas pelos servidores públicos federais por melhores condições de trabalho, remuneração e, consequentemente, qualidade no serviço público.
A situação provocada pela priorização de investimentos do Estado no setor empresarial e financeiro causa impacto no serviço público afetando diretamente a população que dele se beneficia.

Pela reestruturação da carreira

Há anos os(as) professores(as) vêm lutando pela reestruturação do Plano de Carreira da categoria, por acreditarem que essa reivindicação valoriza a atividade docente e, dessa forma, motiva a entrada e permanência dos profissionais nas instituições federais de ensino. No ano passado o ANDES-SN assinou um acordo emergencial com o governo, que previa, como um dos principais pontos, a reestruturação da carreira até 31 de março de 2012. Já estamos na segunda quinzena de maio e nada aconteceu em relação a essa reestruturação.
Para a reestruturação da carreira atual, desatualizada e desvirtuada conceitualmente pelos sucessivos governos, o ANDES-SN propõe uma carreira com 13 níveis, variação remuneratória de 5% entre níveis, a partir do piso para regime de trabalho de 20 horas, correspondente ao salário mínimo do DIEESE (atualmente calculado em R$2.329,35). A valorização dos diferentes regimes de trabalho e da titulação devem ser parte integrante de salários e não dispersos em forma de gratificações.

Para melhoria das condições de trabalho nas Instituições Federais

O começo do ano de 2012 evidenciou a precariedade de várias instituições. Diversos cursos em Instituições Federais de Ensino – IFE tiveram seu início suspenso ou atrasado devido à precariedade das Instituições.
O quadro é muito diferente do que o governo noticia. Existem instituições sem professores, sem laboratórios, sem salas de aula, sem refeitórios ou restaurantes universitários, até sem bebedouros e papel higiênico, afetando diretamente a qualidade do ensino.
Ninguém deveria ser submetido a trabalhar, a ensinar ou a aprender num ambiente assim. Sofrem professores, estudantes e técnicos administrativos das Instituições Federais de Ensino. E num olhar mais amplo, sofre todo o povo brasileiro, que utilizará dos serviços de profissionais formados em situações precárias e que, se ainda não têm, pode vir a ter seus filhos estudando nessas condições.
Por isso convidamos todos a se juntarem à nossa luta. Essa batalha não é só dos(as) professores(as), mas de todos aqueles que desejam um país digno e uma educação pública, gratuita e de qualidade.
Para saber mais sobre a greve e as negociações com o governo acesse:


A educação pública, gratuita e de qualidade é um direito de todos e um dever do Estado.

Dossiê Greve

             Como proposta de trabalho para 2012, o BoletimDeLetras, além de iniciar o projeto do Laboratório de Troca de Afetos (LATA), continua trabalhando suas seções com os alunos da disciplina de Produção de Textos. Porém, com a interrupção das aulas, causada pela deflagração de greve dos docentes das Universidades Federais de todo país, inclusive na UFOP, apoiada por seus alunos, a produção do Boletim estará parcialmente paralisada.
              Para continuar fomentando a interação comunicativa a que se propõe este blog e para manter os leitores atualizados da situação em que se encontra a sociedade acadêmica e suas negociações a respeito da greve, o DeLetras inicia o Dossiê Greve
          Nesta seção você encontrará os mais variados pontos de vista, declarações sobre o movimento de greve, tanto dos docentes, dos alunos, dos funcionários, do governo, como também da sociedade brasileira como um todo, parte mais que relevante em qualquer movimento educacional. Deixando bem claro que, como suporte didático- pedagógico, fomentador de discussões para produção de trabalhos na disciplina e facilitador da aprendizagem da argumentação, o BoletimDeLetras se apresenta como espaço não só de informação, como também de expressão do posicionamento dos alunos com relação a greve das IFES. Confira você mesmo, comente e se posicione, dando pitacos nas publicações.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Fatos e Versões

Sobre a Greve dos Docentes

Muito bem, o que vinha cheirando mal no setor da educação em Brasília agora está um futum insuportável. No último dia 17 de maio, docentes das Universidades Federais de todo o Brasil, apoiados pelos alunos, começaram a deflagração da greve por tempo indeterminado.
Qual a justificativa para tal ato? Pois bem, de enumerações, as redes sociais estão cheias.
Basta correr os olhos também nos maiores sites de notícias do país e verá que o bicho tá pegando, ainda que na mídia televisiva, as notícias não estejam chegando com a mesma velocidade e realismo, como era de se esperar.
Mas o intuito aqui é o seguinte: “vamos por partes” - (como diria o estripador).
  1. O Ministério da Educação e o do Planejamento não estão dispostos a negociar. A proposta apresentada nessa terça-feira, 15, pela Secretaria de Relações do Trabalho, do Ministério do Planejamento (SRT/MP), não traz novidades perante o que foi proposto em 2011.
  2. A frustração do ANDES-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) com relação, não só ao descaso do governo com a categoria, mas também com relação à precarização do Ensino Superior Público, parece estar chegando ao limite, o que reflete um temor de privatização das Universidades e a real mobilização dos alunos e do sindicato.
  3. No site do ANDES-SN foi publicado o seguinte: “A presidente do ANDES-SN lembrou que a categoria está sendo corajosa em enfrentar um governo que vem tentando impor a lógica gerencial do Estado contra a autonomia universitária. “E a nossa categoria, para eles, precisa ser enquadrada, já que somos um dos poucos a questionar esse  modelo”, afirmou. “Vamos enfrentar um governo duro, intransigente e autoritário, mas não tínhamos escolha”, acrescentou a presidente”.
É isso mesmo!  Neoliberalismo que nada! A quantidade de instituições que já aderiram à greve dos professores, apoiada em sua maioria pelos discentes, comprova a postura ruim que o governo Dilma tenta impor aos brasileiros.
As universidades que até as 17:00h do dia 18, segundo um levantamento do Comando Nacional de Greve (CNG), já estavam em greve por tempo indeterminado são:

1.    Universidade Federal do Amazonas (ADUA)
2.    Universidade Federal de Roraima (SESDUF-RR)
3.    Universidade Federal Rural do Amazonas (ADUFRA)
4.    Universidade Federal do Pará /Central (ADUFPA)
5.    Universidade Federal do Pará /Marabá (SINDUFPA-MAR)
6.    Universidade Federal do Oeste do Pará (SINDUFOPA)
7.    Universidade Federal do Amapá (SINDUNIFAP)
8.    Universidade Federal do Maranhão (APRUMA)
9.    Universidade Federal do Piauí (ADUFPI)
10.    Universidade Federal do Semiárido (Mossoró) (ADUFESA)
11.    Universidade Federal da Paraíba (ADUFPB)
12.    Universidade Federal de Campina Grande / Patos (ADUFCG-PATOS)
13.    Universidade Federal da Campina Grande / Cajazeiras (ADUC)
14.    Universidade Federal de Campina Grande (ADUFCG)
15.    Universidade Federal Rural de Pernambuco (ADUFERPE)
16.    Universidade Federal de Alagoas (ADUFAL)
17.    Universidade Federal de Sergipe (ADUFS)
18.    Universidade Federal do Triângulo Mineiro (ADFMTM)
19.    Universidade Federal de Uberlândia (ADUFU)
20.    Universidade Federal de Viçosa (ASPUV)
21.    Universidade Federal de Lavras (ADUFLA)
22.    Universidade Federal de Ouro Preto (ADUFOP)
23.    Universidade Federal de São João Del Rey (ADFUNREI)
24.    Universidade Federal do Espírito Santo (ADUFES)
25.    Universidade Federal do Paraná (APUFPR)
26.    Universidade Federal do Rio Grande (APROFURG)
27.    Universidade Federal do Mato Grosso (ADUFMAT)
28.    Universidade Federal do Mato Grosso / Rondonópolis (ADUFMAT-ROO)
29.    Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (ADUR-RJ)
30.    Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (SINDFAFEID)
31.    Universidade Tecnológica Federal do Paraná (SINDUTF-PR)
32.    Instituto Federal do Piauí (SINDCEFET-PI)
33.    Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (SINDCEFET-MG)


Também é importante saber que na quinta-feira, 17 de maio, estudantes de todo país saíram às ruas para fazer suas manifestações e reivindicações. Foi protesto para tudo quanto é lado.

Estudantes, Professores e Técnicos Administrativos em Educação da UFOP realizaram um ato público no centro histórico de Ouro Preto para marcar o início da Greve Nacional das Universidades Federais.
             
            Por aqui, em Mariana e Ouro Preto, o lema era “Polícia é pra ladrão, pra estudante não! Luto pela Educação!”. Reunidos na praça Tiradentes- O.P, centenas de estudantes e dezenas de professores caminharam em direção à reitoria para ocupação do espaço. Assim que entraram no prédio, o Vice-reitor Prof. Dr. Antenor Rodrigues Barbosa Júnior, se pronunciou a favor do movimento e declarou estar ao lado dos grevistas nessa jornada. 

Barulho, cartazes e reivindicações em frente a Reitoria da UFOP
Marcha pela Educação
              
           Parece que até então o clima não havia sido tão sério e “de responsa” como se sente agora, em 2012. A ideia de que é preciso uma reforma urgente na Educação do Brasil está, mais do que nunca, no ar, e parece que os ânimos estão à flor da pele. Alguma coisa tem estimulado a população estudantil a divulgar e a comentar sobre o assunto. Por outro lado, ainda existem docentes querendo dar aulas e alunos pensando que serão prejudicados por falta de aulas. Nisso é plausível lançar uma pergunta: 
Será possível que, nos próximos anos, o sistema educacional brasileiro mude e atenda às verdadeiras necessidades de uma nação que se diz unida?


           Nathalia Kammer

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Moitas Culturais

DIA NACIONAL DE LUTA ANTIMANICOMIAL


O que é saúde mental?


18 de maio [sexta-feira]



INÍCIO: 19:00h

Exibição do filme Uma Mente Brilhante

Comentários e reflexões com: 

*Germana Pimentel [ Coordenadora de saúde mental em Mariana]

*Cristiana Tomaz [ Professora do Serviço Social - ICSA] 


Eventos Musicais:

- DJ DATMAN [Pocilga]
- CLUBE DO VINIL [Rocinha]
- SOM DA SALA [Buceta]
GROOVE DE VINIL [Zona]


Para divulgar seu evento cultural aqui no Deletras é só enviar um e-mail para: boletimdeletrasufop@gmail.com

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Informe:


No último dia 09 de maio (quarta-feira), observou-se um movimento dos alunos do ICHS em relação à possibilidade de greve, com duração indeterminada, dos docentes em todas as Universidades Federais do país.


 Foram anexados cartazes aos murais de informações, convidando professores e alunos do Instituto para uma Assembleia Geral, na qual se pretende esclarecer melhor as razões da greve e fomentar uma discussão entre os alunos e uma maior participação destes na vida acadêmica.

Os Centros Acadêmicos do ICHS enviaram aos alunos, quinta-feira (10/05) o seguinte e-mail:


OS CENTROS ACADÊMICOS DE LETRAS, HISTÓRIA E PEDAGOGIA, COM O INTUITO DEBATER E DE ESCLARECER DÚVIDAS REFERENTE À GREVE DOS PROFESSORES, CONVOCAM  TODOS OS ALUNOS PARA UMA REUNIÃO NO DIA 14/05/2012 (SEGUNDA-FEIRA), ÀS 16:00H, NO AUDITÓRIO DO ICHS. CONVIDAMOS TAMBÉM TODOS OS DOCENTES DOS RESPECTIVOS DEPARTAMENTOS DO INSTITUTO.

ATT

CALET, CAHIS e CAPED



No dia 8 de maio, a Seção Sindical do ANDES e a ADUFOP publicou a segunda edição do Boletim da comissão de mobilização, onde apresenta os interesses na reestruturação da carreira dos professores, apontando impasses e divulgando o dia da próxima Assembleia Geral da UFOP, que será realizada no dia 15 de maio, e cuja temática central é a deflagração de greve dos docentes a partir de 17 de maio.
Com a frase  “Só a união poderá dissolver este impasse”, o Boletim da ADUFOP deixa garantida a informação e transparência necessárias para a tomada de posição sobre os próximos encaminhamentos do movimento docente na UFOP.
O BoletimDeLetras conta com o seu PITACO e participação. O que você leitor-aluno tem a dizer?  Nos sites relacionados abaixo é possível encontrar muita informação para se posicionar!
Para maiores informações acesse:


http://www.andes.org.br:8080/andes/portal.andes
http://www.sinprodf.org.br/
http://www.cnte.org.br/
http://www.apeoesp.org.br/



sexta-feira, 27 de abril de 2012

Literatura e Humor

Sono e poesia!

Arte, Viver, Ar...
Liberdade!
Anseios, sonhos e poesia
Sono e poesia... (maré)
Sonata, tropical, azul
Verde, poesia, bossa nova
Música, devaneios e livros
Sono e poesia!

Ouvir estrelas

Que tal ouvir poesias?
Que tal sonhar com tais palavras
Que apaixonam o ser sensível?

Que tal letrar-se das anti-palavras?
E derrubar as palavras com estrututras desestilizadas!

Que tal viajar por entre as letras e apaixonar-se pelo desconhecido?
Que tal estudar a cultura?
E aprender que tudo por mais que seja poesia
Tudo é um nada que tem um outro plano inexistente?

Que tal? Que tal?...

Encanta-te com o saber
E entrega-te a sabedoria...
Que não está somente expressa nos livros
Mas sim na criação das palavras!


Carlos Henrique de Brito Furquim

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Fatos e Versões

Universidade Federal de Ouro Preto 



COLÓQUIO INTERNACIONAL EM HOMENAGEM A JEAN PEYTARD: UM PERCURSOR NO CAMPO DA LINGUÍSTICA DISCURSIVA 



Comissão organizadora, professor e Diretor
do ICHS - Willian Menezes- e a professora Simone Mendes.
          Neste começo de período, a UFOP organizou em parceria com a UFMG, com o CEFET-MG e com a Universidade de Franche-comté (UFC-França), um evento que teve abalo sísmico de 7 graus na escala Richter. O ‘Colóquio Internacional em Homenagem a Jean Peytard: um precursor no campo da linguística discursiva”.



Convidados do Colóquio em homenagem a Jean Peytard.

          O evento ocorreu com sucesso, recebendo avaliações positivas dos participantes, tanto dos convidados, quanto dos ouvintes. Contamos com a presença de professores de universidades brasileiras: UFMG, UNICAMP, UFV, PUC-MINAS, UFU E UFRJ; e de universidades estrangeiras:UFC-França, PARIS III, PARIS, XIII e UAG (Universidade das Antilhas e Guiana). Segundo o aluno do primeiro período de letras e um dos monitores do evento, Nathan Andrade, ‘Para que tal acontecimento pudesse ser realizado, muitos professores e alunos, por meio do trabalho realizado pela comissão executiva, envolveram-se incansavelmente, para que tudo saísse da melhor forma possível no evento. No fim, o esforço parece ter valido a pena.”.

Da esquerda para a direita: Francieli Silvéria, Sophie Moirand,
 Carlos Brito e Ariane Albergaria.
     Segundo Francieli Silvéria, aluna do primeiro período de letras: “Jean Peytard foi um grande pesquisador, tendo contribuído muito para os estudos em Análise do Discurso e o colóquio foi uma forma de relembrarmos seus trabalhos publicados, suas formulações teóricas, além de conhecermos novos trabalhos na área”. Desta forma, nossa participação foi fundamental para conhecermos o que é, na verdade, um estudo científico, sem contar que tivemos o privilégio de conhecer grandes personalidades de nossa área como, Sophie Moirand, Patrick Charaudeau e Eni Orlandi.
         O evento teve a duração de três dias, entre, palestras, mesas redondas, seminários temáticos e grandes conferências, tudo em altíssima qualidade e com bastante participação de alunos e professores do ICHS. Os convidados franceses se encantaram com o acolhimento mineiro, o pão de queijo e os bolinhos de chuva, servidos na hora do cafezinho.
         Já está confirmado um novo Colóquio em homenagem a Jean Peytard, que ocorrerá nos dias 7 e 9 de junho, na Universidade de Franche-Comté, na cidade de Besançon (França). Para maiores informações sobre o colóquio em Besançon, acesse o site HTTP://jean-peytard.univ-fcomte.fr/. Nossos parabéns aos mestres e a todos que contribuíram direta e indiretamente para a promoção e organização do evento. 


A Equipe.

Perfil


“Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.”
Clarice Lispector – Perto do coração selvagem (1944)

[1399096361] Pedro Henrique Magalhães Mendonça
Made in Itabirito/ MG

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          Deus sempre me amparou nos momentos difíceis, me guiando e me erguendo ao longo do caminho. Corpo? Não. Sua presença se faz necessária através da alma. Cego de olhos abertos, não consigo: hesito! Enxergo na escuridão que estás mais perto do que nunca. 
           Muitos aplausos. Pouca verdade! (Robot Dad) 
       Como arrancar um sorriso de orgulho de quem não está programado para tal reação? Infelizmente, este robô não tem sentimentos. Sabe andar, falar, comer, machucar... mas nunca saberá amar! Castigo? Não. Me orgulho de tudo que ele fez por mim. Um dia se alimentará disso. 
          Perdão.
          Heroína de todos os dias: te contemplarei eternamente. Estás pulsando em mim. És minha religião, minha força, meu exemplo, minha vida. INEXORÁVEL. 
     Amo amar. Devorador confesso de livros, eu adoro alimentar meu vício. Nunca havia pensado em cursar Letras, pois não me vejo como um professor. Aprecio as artes da vida, mas detesto quem as diz fazer. Sou um bom amigo para meus amigos e para os prolixos relapsos sou o Demônio. Dedico meu tempo e minha atenção a quem o merece. DETESTO o pôr do sol e a hipocrisia humana. Adoro ouvir músicas e defendo meus ídolos com garras afiadas onde quer que eu esteja. Odeio borboletas e Lady Gaga. Vivo minha vida e não dou palpites na dos outros (MENTIRA). Amo minha mãe, meus irmãos, meus cachorros e uma pequena parte da minha família. 
         Deus, F.A.M.Í.L.I.A, vida, amigos, livros, filmes, Britney, chocolates, Fast foods, e EU: Basta!

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         Meu nome é Rodrigo, tenho 17 anos, nasci em Mariana, mas sempre morei em Ouro Preto. O interesse pelas diferentes formas de como as pessoas falam e a vontade de ser professor me levaram a cursar Letras. Sempre gostei de literatura e durante meus anos na Educação Básica, gostava mais das matérias relacionadas às ciências humanas.
           Pretendo fazer licenciatura em Português e em Inglês e, futuramente, conseguir um bom emprego para ganhar dinheiro suficiente para ficar “de boa”. 
A cultura brasileira em geral sempre me atraiu bastante. A música (menos sertanejo, axé e pagode), o cinema, as manifestações culturais como, por exemplo, a capoeira, da qual eu sou praticante e, também, claro, a literatura.


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Num universo de diversidades, a coisa mais apaixonante que existe é descobrir que cada um de nós traz de dentro de si a incomensurável beleza de ser único.
Por buscar o autoconhecimento através da interação com outras pessoas é que decidi escrever este perfil.
Tenho 29 anos e, embora pareça um pouco tarde, estou começando o curso de letras esse ano. Acho que não tive muita paciência para seguir uma ordem “lógica” para as etapas da minha vida. Saí do Brasil, morei durante três anos nos EUA, onde pude conhecer sobre outras culturas. Carrego dentro de mim esse impulso de “ir”, de enfrentar o que for para realizar meus sonhos. Curti muito!
Dou aulas de inglês num curso de idiomas em Ouro Preto e escolhi o curso de Letras porque sou fascinado com métodos de ensino de língua estrangeira.
Do ponto de vista cultural, gosto de filmes, música, teatro, bares e baladas. Não gosto de televisão e tenho vivido muito bem sem ela.
É difícil tentar me descrever em tão poucas linhas. Por isso, te convido a trocarmos algumas idéias, energias, risos... Mutuamente podemos contribuir para nosso crescimento.

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Aline Moraes 

         Olá, meu nome é Aline, tenho 22 anos e estou no quinto periódo de Letras. 
          Optei em fazer o curso de Letras primeiramente porque sou apaixonada por línguas estrangeiras, em especial o inglês. Gosto muito de ler, diria que minha leitura é bem eclética. Ao me formar, pretendo também fazer um curso de Direito. São caminhos tão parecidos mas ao mesmo tempo tão diferentes...
         Bom, essa sou eu, quem quiser saber mais sobre mim, é só me procurar.

Obrigada!
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